sábado, outubro 31, 2009

Ofertas\Brindes\Apoios - Amarante dia 22 - Passeio BTT\Almoço

Olá amigos,

É com grande alegria que vejo a lista de participantes a aumentar, inclusivamente algumas mulheres!!

Isto aumenta também a responsabilidade de vos oferecer algo para além da companhia dos amigos.

Juntos dos apoios da equipa - Team Amarante Bike Zone, já conseguimos algumas ofertas que iremos sortear para todos os participantes vindos nomeadamente da :
Brevemente serão adicionados mais a esta lista.

E haverá uma grande revelação nossa para 2010, por isso preparam-se que vêm aí algo que vos poderá interessar e muito!!

Quanto ao passeio em si, iremos disponibilizar o track GPS nos dias anteriores ao passeio, assim como a respectiva altimetria. Ainda estamos numa fase de construção do melhor trilho que cônjuge a nossa cidade de Amarante com Serra, Trilhos, Beleza (o que não é difícil) e que seja acessível a todos para que se possa conversar e pedalar ao mesmo tempo.

Será um passeio guiado, isto é com vários guias em função dos vários andamentos que hajam. Mesmo para aqueles menos preparados (que vão andar pela primeira vez de bicicleta)haverá escapatórias ou atalhos caso seja necessário, porque agora os dias são mais pequenos :)

Peço-vos é que se inscrevam até dia 15 de Novembro para nós oferecermos um bom almoço num bom espaço a toda a gente.

Fica aqui mais uma vez o link para o Formulário de inscrição :


Podem contactar-nos sempre através do:

João Marinho : 917400997 - joaopaulomarinho@gmail.com
José Silva : 966230528 - jose_m_silva@msn.com

Até breve....

....não treinem muito que não é preciso :)

João Marinho & José Silva

Convite para Encontro\Passeio BTT em Amarante - João & Zé - 22 de Novembro

Olá a todos

Queríamos convidar todas as pessoas que:

  • Nos incentivaram e motivaram durante estes últimos meses;
  • Que exprimiram o seu apoio por email, mensagem, telefone e pessoalmente;
  • Que sentiram as nossas aventuras como se fossem as suas e que acompanharam cada segundo...

A estar presentes num passeio ''informal'', descontraído e gratuito que se dirige a todos que nos acompanharam ao longo destes últimos meses. A boa disposição será essencial e tal como nós, venham cá para se divertir!

O dia será 22 de Novembro, domingo, pelas 9h. Com o passeio depois o almoço, não contem sair antes das 16h de Amarante.

O passeio terá entre 30 a 60km dependendo da vossa adesão. O local de partida será o centro de Amarante, junto ao Mosteiro de S. Gonçalo e pretendemos percorrer trilhos nas Serras que nos rodeiam. Haverá guias suficientes em função do andamento de cada um.

Serão disponibilizados uns balneários para que possam tomar um banho quente no final.

O Almoço que será pago por cada um será, num local a definir dependo do número de participantes . Será um almoço que não excederá os 10€

Neste local iremos projectar algumas fotografias das nossas provas e haverá direito a discurso no fina!

Os que não puderem vir pedalar, que venham então ao almoço, o importante é que venham.

Tínhamos muito gosto em vos ter presentes e para os que não conhecem, dar-vos a oportunidade de conhecer a nossa cidade.

Podem confirmar através do seguinte formulário (clique para abrir)


Apenas vos peço para se inscrever até ao fim de semana anterior - 15\11\2009

Se necessitarem de mais informações mandem para :

João Marinho : 917400997 - joaopaulomarinho@gmail.com
José Silva : 966230528 - jose_m_silva@msn.com



Transrockies - João Marinho & José Silva - Dia 6\7 e +

Mensagem de 19 de Agosto

Depois da prova e regresso à vida real

Olá a todos,

Por muito que nos custe temos de regressar à vida real, ao trabalho e à engenharia. Hoje já estivemos no escritório a (tentar) organizar o muito trabalho que se acumulou. A limpeza foi geral, durante estes últimos dias o nosso pensamento foi canalizado para o Transrockies mas agora à que fazer a mudança...e que mudança.
Apesar de não enviar os relatos da etapa 6 e 7 vocês já têm uma pequena ideia do que se passou por outras ‘’fontes’’. 

Etapa 6

Finalmente ao fim de 6 dias conseguimos uma vitoria na categoria Open Men significando isto que chegamos primeiro que a equipa de fábrica da Rocky Mountain! Esta dura etapa de quase 100km entre Elkford e Blairmore foi marcada pela chuva forte e pelo frio mas que no final acabamos com um grande sorriso no rosto. Estamos ambos de parabéns por nos termos superado, por irmos além das nossas capacidades e de deixarmos tudo o que tínhamos nos trilhos. Não havia mais nada no ‘’depósito’’ quando cortamos a meta. 

A ida ao pódio foi arrepiante. Assim que chamaram pelo Team Amarante Bike Zone – ONBIKE, todos os que estavam a assistir levantaram-se e bateram palmas durante vários segundos. Tal momento tinha de ser celebrado com a bandeira nacional nos braços. 


Now you and your team are Internacional famous, foram as palavras que ouvimos de variadíssimas pessoas. Toda a gente nos dá os parabéns e nos acarinha. Talvez por saberem que estávamos na prova com as ‘’condições mínimas’’, que nos estávamos a divertir à grande e que estávamos a ter resultados extraordinários. 




Pode parecer estranho, mas os nossos adversários da RMB partilhavam a nossa felicidade e desejavam que estes resultados pudessem abrir novas portas a nível de apoios. Assim esperamos…



Etapa 7

A última etapa é a da consagração de todos os atletas que superam a dureza ao longo das Rocky Mountains. A edição 8 do Transrockies foi talvez a mais dura de sempre por causa das condições meteorológicas que acrescentaram ainda mais dureza à prova. 
Toda a gente quer brilhar e nós fizemos por isso, mas um furo a menos de 15km da meta tramou-nos a vida. Não foi por isso que nos estragou a festa, mas seria bom pelo menos uma chegada conjunta com a equipa da RMB.


A meta montada na avenida principal de Fernie atraiu centenas de espectadores que aplaudiram a chegada dos atletas que completavam talvez a prova de BTT mais dura da história. 

O tempo era de celebrar, por isso havia que empacotar toda a nossa logística, tomar banho e dirigirmos-nos à cerimónia de encerramento para jantar e festejar noite dentro.  


O nosso resultado foi um misto de surpresa e de recompensa, não só pelos últimos meses de treino, onde abdicamos de muita coisa para estarmos em forma durante esta semana, mas também pelos últimos anos dedicados à competição em especial a este tipo de provas.


Sabíamos desde o inicio que poderíamos obter uma boa classificação porque a prova conciliava a dureza com a técnica, dois pontos que pendiam a nosso favor. Assim que agarramos o segundo lugar, não mais o largamos. Ainda sonhamos mais alto, mas estávamos a competir com atletas altamente qualificados e experientes nestas andanças e que são profissionais. 

Este resultado torna-se ainda mais regozijante para nós e para todos os que acreditavam nas nossas capacidades.



O especial agradecimento vai para o Município de Amarante, para o Dr. Hélder Ferreira. Todas as palavras que nós lhe dedicarmos serão insuficientes para demonstrar a gratidão e o orgulho na nossa cidade natal. Sem este apoio nada disto seria possível, o sonho foi possível graças ao seu empenho e que agora retribuímos e tornamos assim Amarante conhecida mundialmente. 


O agradecimento estende-se à Associação Desportiva de Amarante que nos continua a apoiar e se orgulha do nos ter como atletas, este êxito é também vosso.

Como diz um celebre escritor:

Quando você quer alguma coisa, todo o Universo conspira para que você realize o seu desejo…



Classificação Final 

1º - Rocky Mtn Factory Team - Stefan Widmer & Marty Lazarski - 29:01:02
2º - Team Amarante Bike Zone - Onbike - João Marinho & José Silva - 30:15:15
3º - visitPA.com - Ray Adams & Ryan Leech - 32:37:02

PS: A próxima aventura já está na forja, haja apoios agora!!
PS 2 : Podem acompanhar toda a aventura em :

http://www.forumbtt.net/index.php/topic,62891.0.html

Transrockies - João Marinho & José Silva - Dia 5

Mensagem de  13 de Agosto


Directamente do Cycling News
  • TransRockies, Canada, SR
  • Date range: August 14
  • Start location:Elkford
  • End location:Crowsnest Pass
  • Distance: 101km

The beautiful vistas continued despite the damp weather

There are days in endurance racing when many riders would turn back if it weren’t for the responsibility to their teammates and the support from other riders in the midst of the same test. Stage 6 of the 2009 TransRockies was one such day. An already long day turned crushingly hard with another day of rain and trails that had turned soft and rutted over the previous 48 hours. Despite the test, teams continued to press forward to the finish, most with smiles and good cheer in the face of the struggle.

Instead of the estimated finish time of 4 ½ hours, the winning Czechmasters duo of Martin Horak and Milan Spolc rolled into Crowsnest Pass, Alberta with a finishing time of 5:38:48. They were followed closely by Team Amarante BikeZone-Onbike (Joao Marinho and Jose Silva), who finally got the better of Stefan Widmer and Marty Lazarski from the Rocky Mountain Factory Team in the Open Men’s category. The first three teams who had agreed to ride most of the day together as a measure of safety in the cold conditions and the Czech duo were able to maintain enough energy to burst free for the win near the end. Behind, teams drifted in one at a time looking spent but glad to know that just one day remained in perhaps the hardest mountain bike stage race ever held.

It was a huge effort for all at the front of the field and Team Amarante in particular dug impossibly deep to snag their first category win. Joao Marinho was holding onto his partner Jose Silva down the last meters of the finish chute as Silva was too spent to even lift his head up. This was the rare day when many slower teams looked better at the finish than the winners—they were probably better prepared for the cold conditions at the top of the climbs with extra clothes and jackets than the winners went out with the bare minimum of cover.


The day had started in Elkford with hope of improving weather. There was low-lying fog but the patches of blue indicated that there might be a break in the rain that had soaked riders during the previous stages. The residents of Elkford had demonstrated the kind of hospitality and warmth that has made it a favourite stop at the TransRockies, spontaneously billeting riders in spare rooms and taking loads of dirty laundry home to be returned in the morning to riders emerging from another great breakfast — this morning breakfast burritos and pancakes were on the menu.

Hopes of a brighter day soon ended in chilling rain and thunder that hit the field before checkpoint 1 at the base of the climb up and over Deadman’s Pass and the Continental Divide. With 70km of riding still left, conservation of energy was the order of the day for most riders rather than straight competition. As riders rode down Main Street in Crowsnest Pass, the locals looked at the riders as though they were aliens, soaking wet and coated head to toe in mud.

Despite the day’s drama, there was little GC movement in the field as the Rocky Mountain Factory Team held their overall lead. The Scallion sisters, racing for stage host Nipika Mountain Resort, won their fourth stage and holding onto the overall lead in the Open Women’s category. National team rider Mical Dyck and her partner Craig Neilson continued their clean sweep of the Open Mixed division with a top-5 overall ride and another dominant performance.

Tomorrow is the home stretch to the finish line in Fernie and the party which the town has lined up for the riders. Fernie has been a part of the TransRockies since it began in 2002, and the town understands well the sacrifices that are made to get to finish the hardest mountain bike stage race in the World. The wild and unseasonable weather has made 2009 perhaps been the most challenging edition of the TransRockies in half a decade so the celebrations will be that much more intense for the teams who reach Fernie and earn the toughest t-shirt in mountain biking.


Open Men Stage Results
1 João Marinho & José Silva (Team Amarante Bike Zone - Onbike) 5:43:24 
2 Stefan Widmer & Marty Lazarski (Rocky Mtn Factory Team) 0:00:43 
3 Ray Adams & Ryan Leech (visitPA.com) 0:33:26 
4 Pascal De Meulenaer & Ives Verbruggen (Born2bike Team) 0:40:51 
5 Ryan Correy & Brian Bain (Bow Cycle / Specialized) 0:50:59 
6 Tom Smets & Tom Luyten (Green Force - T2) 0:54:26 
7 Andrew Fairhurst & Jeff Smith (Team Crowsnest Pass) 0:56:34 
8 Johan Erlandsson & Per Andreas Norseng (Rye) 1:07:56 
9 Dean Etienne & Jeremy Trask (Gears and Beers) 1:07:57 
10 Pierre Boivin & David Gauvreau (Couloir Racing) 1:20:29 
11 Netzer Quan & Carlos Sanchez (elretodelquetzal.com) 1:25:54 
12 Ryan Leibel & Shane MacNaughton (Biking Skillz or Stapleford Billz) 1:34:25  13 Nicholas Ringwood & Philip Richmond (Team Hayland) 1:44:06 
14 Westley Richards & Roger Violette (Tonik Cycling) 1:44:25 
15 Javier Lopez & Luciano Sanchez (Caribbean Motors Kia Puerto Rico) 1:44:45

Transrockies - João Marinho & José Silva - Dia 4

Mensagem de  12 de Agosto 
 

Dados da etapa:
  • De Nipita Até Whiteswan 
  • Distância: 107 km
  • Acumulado de Subidas: 1890m 
  • Acumulado de Descidas: 1921m 
  • Classificação: 2º - ::s

Hoje o passeio pelo quintal foram ‘’apenas’’ 107km para os 1890m de acumulado. Noutros locais isto aparentava ser uma etapa rolante, sem grandes preocupações. No Canadá a escala de dureza é outra, aqui até podem ser só 15km uma etapa mas podemos demorar 3h para os fazer.

Nós não fazíamos a mais pequena ideia, tínhamos lido relatos, concelhos de amigos mas fazer isto é qualquer coisa de brutal, para homens (e mulheres) e máquinas. Nunca em Portugal fomos brindados com a dureza que aqui enfrentamos, por vezes a nossa vida corre mesmo risco e não estou a exagerar.

Querem saber mais, ninguém se queixa, ninguém diz que tiveram de carregar com as bikes durante kms, que gelaram os pés a passar o rio (a água aqui é mesmo gelada!!!), que tiveram de fazer trilhos com precipícios dos dois lados da roda, que a bike ficou enterrada na lama, até me esqueço do que já tivemos de ultrapassar!! Querem saber ainda mais?? Estamos a adorar cada segundo, vivemos a dureza, adoramos os trilhos, respiramos liberdade e distribuímos boa disposição indiscriminadamente.

Pois, a etapa…

O posicionamento inicial é muito importante porque aparecem singletracks de um momento para o outro e se não estivermos no grupo da frente, perde-se segundos preciosos. Os primeiros kms alternaram entre estradas florestais e trilhos ‘’hand made’’ na floresta.

Depressa se formou o grupo ‘’ do costume’’ – Team Amarante Bike Zone ONBIKE, Rocky Mountain Bicycles, e os Checos que ainda não bem o nome da equipa deles porque não são da nossa categoria.  Uma coisa pouco normal nesta prova, estradões, e parecia que estávamos na primeira etapa…rolar a 50km\h em terreno ondulado e ainda a conversar….

O staff do primeiro abastecimento ficou de boca aberta porque além de sermos muito rápidos a lá chegar, nem sequer parámos!

Depois a história conta-se acerca do Zé, da bike e das pernas. Primeiro o travão traseiro começou a travá-lo. Tivemos que parar para ver o que é que se passava, (tentar) dar um jeito à coisa mas sem grande sucesso. Depois foram as velocidades que começaram as saltar e que não deixavam pedalar. Para acrescentar mais uma pitada, foram as pernas dele que começaram a não querer colaborar.

Nestas provas por equipa se um elemento está menos bem, o outro têm o dever de se manter com ele, incentivar, falar e empurrar se for necessário. Não adianta ‘’seguir viagem’’, é pensar sempre no ´´nós’’ em vez do ‘’eu’’. A dura subida do Bear Creek foi feita em sofrimento, só nos restava esperar que acabasse rápido.

As paisagens eram arrepiantes, pedalávamos pelo meio de cordilheira com imponentes picos rochosos e como ruído de fundo tínhamos o correr da água vinda da neve que derretia no topo das montanhas (e as velocidades que de vez enquanto saltavam :)

 Antes mesmo de chegar ao topo, ainda fomos obrigados a desmontar durante umas centenas de metros, mas isto já nem merece muitos comentários, é ‘’tão natural como a sua sede’’.

Supostamente os restantes 55km após o final da subida, seriam sempre a descer. Até chegar ao 3º abastecimento, onde os sempre alegres Bazileiros estavam, foram a descer. Mas daí até à meta faltavam 30km, para se fazer numa estrada larga de terra batida, aliás, lama batida e com vento contra. Estamos entregues à nossa sorte, não havia nenhuma equipa para trabalhar em conjunto de forma a podermos descansar um pouco. O Zé estando mal, isto significa que não há descanso para mim e ‘’transportei-o’’ até à meta a morder a língua.

Quando estive na Costa Rica consegui ver uns crocodilos (não é Aldo?? aliás, Holandês Voador :) ), depois nos Alpes não tivemos a sorte, assim como em África do Sul com a observação de vida selvagem em directo. Ursos, estávamos no terreno deles e queríamos mesmo ver pelo menos um. Três, vimos três Grisley, a mãe e três filhotes a atravessar a estrada à nossa frente e felizmente a correr para o bosque.


Estávamos numa ‘’Endless road’’, os kms passavam e nunca mais chegava a meta, não havia descanso porque certamente quem viesse na nossa perseguição vinha em grupo e estava a ganhar tempo.

Nos últimos 3km e quando a estrada serpenteou a serra e deu para ‘’controlar’’ quem nos perseguia, vimos 3equipas a dar tudo para nos apanhar. Não podíamos morrer na praia, há que dar tudo também, tínhamos de garantir a 2ª posição na etapa.

Quando cortamos a meta em Whiteswan, quase se foi ao sprint, mas garantimos o lugar. Na cara do Zé estava estampado sofrimento, mais tarde confessou-me que lhe vieram as lágrimas aos olhos de tantas dores…valeu a pena amigo!!!



Apesar de estarmos cansados não havia tempo para grande descanso. Comemos uma frutinha na chegada, fomos logo de seguida lavar as bikes, aproveitamos para lavar logo as sapatilhas porque iam ser necessárias no dia seguinte. Depois há que levar os sacos para a tenda (pesados que se fartam), beber o recuperador, tomar banho e descansar 5min. Depois lavar a roupa e procurar um sitio para a estender.

Neste campo havia muitas soluções, desde estar no chão até pendurada nas árvores ou até mesmo nem a lavar e usa-la amanhã! O cansaço é tanto que esta solução compreende-se. Optamos por a colocar no estendal montado pelo Crazy Lary (vejam a foto), felizmente que deu uns raios de sol ao final do dia porque durante a quase toda a etapa foi sempre a chover. Entretanto o Zé foi descansar, porque não aguentava das pernas enquanto eu limpei, lubrifiquei e afinei as duas bikes. No final disto as pernas até tremiam de tanto estar de pé.

Ainda consegui arranjar uns minutos para a bicicleta do João César que também precisou de uma ‘’atenção’’. Ele merecia, o Team Arruda estava de parabéns, tinham terminado em 5º na categoria de 80+ (soma das idades dar mais de 80 anos). Como se diz por cá…So far so good…Parabéns AMIGOS!
A caravana parou no meio do nada, numa clareira com uma vista privilegiada para o Gordan Peak e para o magistral Lago do Cisne Branco (Whiteswan). Que lugar mágico e belo!

Em provas deste calibre exige uma redobrada (aliás triplicada) atenção na escolha de roupa. Há quem opte por levar 7 mudas de roupa para ter sempre uma preparada todos os dias. A lista vai desde os tradicionais calções e Jersey aos manguitos, pernitos, impermeável, casaco térmico, calças…tudo o que possam imaginar aqui poderá ser necessário.

Nisto o precioso apoio da ONDABIKE foi essencial para enfrentarmos a dureza da prova e espalharmos a impressão de Pro Riders. Infelizmente não o somos, mas frequentemente temos que dizer isso quer atletas quer aos espectadores e staff. NÃO SOMOS PRÓS, MAS ANDAMOS COMO TAL J (Como dizem o pessoal da RMB)

A etapa de amanhã levamos de Whiteswan a Elkford num total de 87.5km e 2254m de acumulado de subidas. Elkford -"Wilderness capital of British Columbia", fundada por mineiros que exploravam (e exploram) o carvão. Finalmente vamos ver civilização, upiiiiii :)


PS: Estou a escrever este relato de ontem quando já terminei a etapa de hoje. Vocês preparem-se porque vem aí coisas bombásticas!

Transrockies - João Marinho & José Silva - Dia 3

Mensagem de  11 de Agosto


Dados da Etapa:
  • Distância: 44.1km 
  • Acumulado de Subidas: 1129m 
  • Acumulado de Descidas: 1129m 
  • Classificação: 2º - 2:52:46s

Para começar uma pequena comparação, o Transrockies e os ovos Kinder têm em comum, é que há sempre uma surpresa.
A etapa de hoje tinha ‘’apenas’’ 44 km em que 90% destes eram em singletracks. Em condições normais ‘’despachava-se’’ depressa, errado!!! A chuva durante a manhã tornou os trilhos num desafio às qualidades técnicas dos atletas. A mistura de lama, raízes, areia, madeira com água foi explosiva.


A nossa partida foi dada para as 13:04:00s, exactamente 4min depois da equipa da Rocky Mountain, os actuais líderes da prova. A vontade de pedalar era tanta que ao final de 150m dei uma valente queda logo na primeira descida, felizmente sem consequências e ninguém viu, excepto o meu parceiro :)




Depressa ficamos cobertos de lama, de pouco serviu o impermeável, os manguitos e pernitos que levamos. O pior seria para a máquina, as velocidades não entravam, os travões não respondiam correctamente, os pedais não encaixavam, os pneus tentavam fazer o seu trabalho…mas mesmo com estas adversidades o divertimento esteve presente, e todos parecíamos putos a brincar na lama.


Ontem falei no João Garcia (Alpinista) e no jeito que eles nos tinha dado para lidar melhor com a escalada, mas hoje algumas das picadas nem ele se safava, era quase necessário um guincho! O conjunto formado pelas nossas sapatilhas (M310) e pedais Shimano (XTR) que apesar de ser excelente, travaram uma dura batalha. O par de pitons na frente são imprescindíveis mas talvez se houvesse mais alguns espalhados pela sola, tal como as chuteiras do futebol fosse uma boa ajuda.

Os trilhos alternavam entre florestas fechadas (onde estávamos sempre à espera de ver algum urso) e entre o serpentear os precipícios ao longo do rio Kootenay, alguns com uns bons 50m de altura. Adrenalina no limite, concentração no limite mas aqui e ali tínhamos de nos ‘’ejectar’’ das bikes porque havia sempre uma raiz mais traiçoeira, ou uma pedra escorregadia. Situações houve em que a diferença entre a patinagem no gelo devia ser mínima. Mas repito, nada disto era significado de sofrimento, o divertimento esteve sempre garantido.



Entretanto a chuva parou, as nuvens levantaram e a vista para as Rocky Mountain é indescritível, simplesmente mágica e será retida na nossa memória por muitos anos.

Os atletas mais ‘’rápidos’’ foram os últimos a entrar nos trilhos enquanto os mais ‘’lentos’’ foram os primeiros e consequência seria o constante ultrapassar de atletas. Cada vez somos mais acarinhados, quer pelos atletas quer pelo público e staff da prova. Toda a gente nos conhece e puxa por nós, mesmo cobertos de lama :)



A competição continua, claro que sim! Hoje voltamos a repetir a classificação dos dias anteriores – 2º. Perdermos alguns minutos mas nada de grave, porque ganhamos em divertimento.

Cada vez valorizamos mais os apoios que temos e nesta prova faz toda a diferença ter a melhor material para enfrentar os elementos que aqui encontramos. O apoio da Montycirclemix com a Maxxis e Catlike tem sido uma mais valia. Por um lado os pneus são mesmo do best, aliás é o que a maior parte usa. Por outro os capacetes têm nos safado bem das quedas e são bonitos que se fartam :)
 
A etapa de amanhã tem uns 100km, 50 deles a descer segundo dizem, mas isto de descer cá nos Rockies têm muito que se lhe diga. A ver vamos como corre.

Saudações ‘’enlameadas’’ :)

João Marinho & José Silva

Transrockies - João Marinho & José Silva - Dia 2

Mensagem de  10 de Agosto



Dados da etapa:

  • Distância: 72.2km
  • Acumulado de Subidas: 2835m
  • Acumulado de Descidas: 2650m
  • Classificação: 2º - 4:55:37s
É difícil descrever a etapa de hoje…talvez o pior que alguma vez fiz, conseguiu bater a primeira etapa da La Ruta de Los Conquistadores na Costa Rica em 2006. A etapa que organização fez questão de lembrar que mudaria para sempre as nossas vidas e que jamais nos iríamos esquecer dela. Nós que pensávamos que já tínhamos visto de tudo e que nos consideramos ‘’à vontade’’ em trilhos técnicos.

Vamos por partes…

Foi a primeira noite passada na tenda e já deu para tirar algumas ilações, a temperatura durante a noite baixou de forma drástica e acordamos várias vezes com frio mesmo com um saco cama que já havíamos utilizado noutras situações e que nunca nos tinha deixado ficar mal.

No vídeo que a organização passou no jantar o ‘’Portugal Team’’ teve direito a várias passagens o que juntamente com a nossa classificação nos tornou ‘’famosos’’. O resultado disto era que à partida do Rancho K2 toda gente nos cumprimentava e nos desejava boa sorte.

Os primeiros kms foram serenos, formou-se um grande grupo porque também a estrada assim o permitia. Chegou a ponto que parecia que estava a gente ainda a dormir. A experiência manda ser ponderado e se isto estava a acontecer era porque a dureza da etapa assim o exigia.

Assim que a primeiras subida surgiu a ‘’amizade’’ desfez-se e depressa se formou um grupo restrito formado pelo Team Amarante Bike Zone ONBIKE, Rocky Mountain Bicycles (RMB), a equipa Checa e líder da Categoria de Masters e os primeiros classificados do TR3 (prova que decorre juntamente com o Transrockies em que os atletas correm a solo).

Quando chegamos ao primeiro abastecimento seguíamos juntamente com a RMB e optamos por parar para encher os bidons enquanto os adversários seguiram o seu caminho mas depressa os voltamos a alcançar. Este pormenor parece pouco importante mas remete-nos para o facto de eles conhecerem os trilhos, de saberem exactamente o está à frente, onde atacar e onde se defender.

Se ontem fizemos a descida mais radical da nossa vida a pé, a correr montanha abaixo por terra solta durante um par de kms, hoje fizemos o oposto. Inicialmente apesar da inclinação ser elevada, nos obrigar a usar a relação 1x1 e controlar muito bem a pedalada porque estávamos em terreno com muita pedra solta. Nesta fase liderávamos a prova com uns 30s de avanço para a RMB até que chegamos a uma PAREDE!!!!! Sim uma PAREDE com as letras todas e mais algumas.

Para a ultrapassar fazer uns treinos com o João Garcia (Alpinista) seria uma grande ajuda. Este autêntico massacre prolongou-se por várias centenas de metros, vocês não conseguem imaginar a dureza….Subir por uma (quase) trilho com pedras e vegetação a empurrar a bike ou quando assim o obrigava, a carrega-la às costas foi um verdadeiro teste aos limites de sofrimento.

Neste parte os adversários directos ultrapassaram-nos e impuseram o ritmo deles e gradualmente se afastaram de nós. Infelizmente não fomos capazes de aguentar o ritmo e optamos por fazer alguma gestão de esforço porque não sabíamos até quando isto iria continuar. Quando mergulhamos na floresta em singletrack pensamos então que teria terminado a dureza, mas enganamos redondamente e as partes cicláveis alternavam com trilhos difíceis de subir com a bike à mão.

Isto tinha de terminar, pensamos nós. Tínhamos de conseguir superar a montanha. A recompensa chegou assim que os trilhos permitiam que a bike nos transportasse. Fomos transportados para os nossos sonhos, onde fazíamos trilhos estilo New World Disorder, Kranked ou The Collective (Filmes de Freeride Made In Canadá – British Colômbia) num bosque fechado com curvas em relevés, raízes que nos exigiam a máxima atenção e adrenalina no limite, isto durante vários kms a fio…não há palavras…novamente!

O gozo era tanto que ‘’distrai-me’’ com a alimentação sólida e líquida e só caí em mim quando cheguei ao abastecimento e pensei ‘’pois é, tenho de comer e beber’’. Não é que tenha sido (muito) tarde, mas fez-me passar ali uns minutos em que tive de abrandar o ritmo na última subida.

Considerado pela organização como ‘’The Last Down Hill Section’’ era qualquer coisa de surreal. O Singletrack escavado à mão com uma mistura de raízes, pedras, rios, lama e silos de lama (a minha bike desapareceu), saltos, troncos de madeira, urtigas, etc. foi qualquer coisa de extremo. Montados nas nossas rígidas Scott Scale, que apesar de serem excelentes bicicletas talvez se tivéssemos a opção das Scott Spark a descida seria feita em menos tempo e as costas agradeciam.   

Entramos nos últimos 13km que começou com o 3º e último abastecimento e onde ouvimos umas palavras em Português dirigidas pelos voluntários Brazileiros. Daqui até à meta era plano em estradão de terra batida onde chegamos a rolar a velocidades na ordem dos 60km\h.

A meta montada em Nipikita novamente num típico rancho do Canadá e onde chegamos na segunda posição. A posição foi mantida mas a diferença para os lideres se acentuou mas que não nos deixa menos honrados.. Estamos a lutar contra atletas Prós, que já repetiram o TR por várias vezes, conhecem os trilhos melhor que ninguém, com rolote, mecânico, massagista e até nem precisam que lhe lavem a roupa :)
Estou a terminar este texto quando começa a cerimónia de entrega de prémios da etapa por isso há que ser rápido porque vamos novamente ao pódio para receber a lembrança directamente pelo Boss da Rocky Mountain Bicycles

Falei nas nossas bicicletas – Scott Scale RC. Tenho de reforçar a ideia que estamos com as nossas bicicletas de sempre, armas fiáveis que nos levam aos limites e nos fazem ultrapassar coisas incríveis como as de hoje. O agradecimento segue para a equipa da Bike Zone em colaboração com Stand Jasma.



A etapa de amanhã será do tipo contra-relógio que ligará Nipika – Nipika num total de 43km e onde já fomos avisados que vai ser servido mais um banquete de Singletracks…que chatice :)

Saudações do outro lado do mundo,

João Marinho & José Silva

Transrockies - João Marinho & José Silva - Dia 1

Mensagem de  09 de Agosto



Dados da Etapa:

  • Distancia : 45.3km 
  • Acumulado de Subidas : 2267m 
  • Acumulado de Descidas : 2513m 
  • Classificação : 2º - 2:52:29s
Vou começar pelo fim, pela nossa espectacular classificação!!! Cruzamos a meta em SEGUNDO lugar menos de 1minuto da equipa vencedora da Rocky Mountain Bicycles. Quando o speaker anunciou a nossa prestação nem queríamos acreditar. A emoção transformou-se em sorrisos e num grande abraço ao Zé.

A partida de Panorama correu bem, arrancamos no grupo da frente para tentar evitar toques entre os atletas. Começamos a subir os cerca de 12km que nos levaria dos 1100m até aos quase 2500m num ritmo ‘’calmo’’, esta era só a 1ª etapa por isso há que medir os adversários.

As sensações eram boas, sentia as pernas ‘’soltas’’ não estava a forçar, a minha respiração estava controlada e dei comigo na frente da corrida. O meu parceiro estava pouco atrás de mim e continuei no meu ritmo. Assim que atingimos um pequeno patamar aguardei pelo Zé uns segundos. Esta decisão foi fatal, perdi por momentos o contacto com o grupo da frente e o resultado foi que num desvio fomos pelo trilho errado.

Havia umas fitas muito semelhantes às do Transrockies e fizemos uma descida de aproximadamente 1km até decidirmos dar meia volta porque não podíamos descer tanto. Com isto perdemos cerca de 10min. Havia que recuperar o tempo perdido e durante kms fomos passando por equipas mais lentas e subindo na classificação.

Assim que atingimos o topo da montanha, vieram os singletracks…não há palavras para descrever que sentimos. Serpenteando as árvores, com um precipício enorme ao nosso lado e com paisagens de cortar a respiração com as Rocky Mountains como fundo fizemos talvez os melhores trilhos que alguma vez as nossas bicicletas percorreram. O gozo era tremendo, a adrenalina era exponencial mas não havia margem para falhas, uma queda poderia ser catastrófica.

Imaginem agora descer uma montanha a pique por terra solta onde era praticamente impossível descer montado e isto durante uns 2kms, conseguem imaginar? Nem nós imaginávamos que isto seria possível fazer parte de uma prova, mas o Transrockies é considerada a prova a técnica é essencial para obter uma classificação. Parte montado e parte a correr montanha a baixo foi a forma como lidamos com a situação.

No final deste obstáculo voltamos a entrar em Singletrack aberto propositadamente para a prova e aqui o Zé lembrou-se de dar uma valente queda que descreveu como ‘’espectacular’’ e ao que eu respondi, aqui é tudo espectacular, logo as quedas também são. Felizmente não teve consequências para ele nem para a bike.

A descida continuou a velocidades vertiginosas acima dos 80km\h isto em trilhos com pedras e por entre a vegetação. Não há palavras novamente para transmitir o que sentimos.

A meta estava a apenas 15Km há que dar (quase) tudo. Alguns estadões e depressa chegamos ao Rancho K2 onde estava a meta instalada. A nossa chegada foi apoteótica e nem sabíamos bem porquê. Tínhamos recuperado bastante mas nem nos melhores sonhos imaginávamos que éramos a SEGUNDA EQUIPA A CRUZAR A META!!!



Toda a gente a dar-nos os parabéns, a tirar fotos e depressa fomos entrevistados para a TV. A surpresa do dia havia de ser aquela equipa vinda do outro lado do mundo com uns nomes difíceis de pronunciar, com uns equipamentos bonitos e que demonstraram que são capazes de obter uma surpreendente classificação na chegada a Fernie daqui a 6 dias.

De facto isto é só o primeiro dia e ainda há muito para percorrer mas até a ver estamos felizes da forma como representamos Portugal nesta primeira etapa.
Voltando à nossa realidade o dia continua e há que lavar a roupa, as bikes, preparar a tenda entre outras coisas que as equipas com quem estamos a competir directamente se tem de preocupar…mas assim ainda dá mais gozo.

A equipa dos super divertidos Tugas João César e Hélder Carvalho chegou bem e melhores ficaram quando souberam a nossa classificação. Há que continuar assim até Fernie.
A etapa de amanhã irá ligar o Rancho K2 a  Nipika num total de 72,2km e 2835m de acumulado de subidas. Será uma etapa mais dura com certeza esperemos que corra assim para a modéstia no mínimo como hoje.

O especial agradecimento de hoje vai directamente para o Gilberto da onebody.eu. Aquelas noitadas valeram a pena, estamos umas verdadeiras máquinas. O agradecimento estende-se ao Pedro da Carbboom porque as máquinas precisam de combustível para debitar watts. Obrigado amigos.

Saudações com muita (muita) emoção

João Marinho & José Silva

Transrockies - João Marinho & José Silva - Dia 0

Mensagem de  08 de Agosto



Olá a todos,

As horas aqui voam, os momentos que estamos a viver são únicos e dificilmente vou conseguir transmitir isto em palavras.



Com o voo a partir do Porto, escala em Franckfurt, chegada a Calgary e viagem de 4h de BUS é no minimo uma grande viagem para chegar ao paraiso do BTT. Até ou momento cada segundo investido nesta viagem está a ser recompensado a peso de ouro com paisagens arrepiantes, pessoas fantasticas, trilhos que nos tiram a respiração, amigos para a vida....momentos simplesmente inesqueciveis.


É estranho que uma pequena Vila Canadiana chamada Panorama seja neste momento o ponto onde todos os BTTistas queriam estar. Aqui vai começar o Transrockies VIII e nós vamos estar presentes realizando assim um desejo antigo.


A mitica cordilheira montanhasa chamada Rocky Mountains vai ser o palco da prova por etapas mais exigente tecnicamente do mundo. Os trilhos chamados ''singletracks'' são o prato principal onde as pedras, lama, raizes iram ditar quem realmente sabe andar de bicicleta.


Às 11h de cá e às vossas 18h irá ser dado o tiro de partida. Iremos arrancar dos 1100m de altitude e passados apenas 10km estaremos nos 2400m para depois regressar aos 1100m no famoso vale de K2 onde irá terminar a primeira etapa.

Todos as pessoas que nos apoiaram foram sem duvida importantes para estarmos aqui mas o nosso especial agradecimento vai para o Hugo Valente e todo o staff da ONBIKE Portugal porque sem eles nada disto seria possivel...Obrigado amigos.


Para já e se quiserem saber mais vejam o topico que criei a fim de retratar toda esta (e outras) aventuras :
Saudações Desportivas

João Marinho & José Silva

quarta-feira, outubro 28, 2009

João Marinho & José Silva a Caminho do Canadá

Mensagem de  05 de Agosto


Olá Amigos,

Cá estamos nós novamente a fazer das nossas :)

Finalmente vamos realizar um sonho antigo que é fazer a Transrockies – Travessias das Montanhas Rochosas ou Rocky Mountains no Canadá. Considerada como uma das provas mais exigentes devido ás condições do terreno, onde abundam os singletracks, trilhos repletos de pedra, longas subidas a ultrapassar os 2500m de altitude e descidas arrepiantes. Com estes ‘’ingredientes’’ o desafio está lançado à dupla João Marinho e José Silva.



Iremos partir na próxima quarta-feira, dia 6 e até chegarmos a Panorama teremos que ultrapassar 15h de avião e mais 4h de carro já no Canadá. A prova começará no dia 9 de Agosto e durante 7dias, 530km e 14 000m de acumulado de subidas iremos percorrer alguns dos trilhos que qualquer BTTista sonha fazer.

Esta participação só foi possível com a ajuda da ONBIKE, pela mão do Hugo Valente e do restante Staff. A nossa associação – ADA e o Municipio de Amarante foram outras ajudas essenciais e que em muito que agradecer pelo apoio que nos tem dado nos últimos anos.

Sem a equipa Bike Zone esta aventura seria mais difícil porque o equipamento que nos proporcionou é do melhor que há. Começando pelas Bicicletas Scott Scale RC, equipamentos ONDABIKE, travões Hayes Stroker Gram, rodas Sun Ringlé, suspensões Marzocchi, Pneus Maxxis e capacetes Catlike formam um conjunto que nos dá grande confiança.

O papel do Gilberto da onebody.eu que nos aconselhou a nível da suplementação com as melhores marcas do mercado – Vitargo, SCI –MX e Gaspary tornou-nos atletas mais temíveis!!

Pela mão do Pedro Castro também da GNP que nos disponibilizou Gel, Sais e Gomas da Carbboom, marca essa Canadiana e que está cada vez mais a afirmar-se em Portugal como uma referência.

A sincronização da nossa vida profissional com os treinos e competições foi feita pelo ‘’Mestre’’ e grande AMIGO Tiago Aragão. Tendo o acompanhamento do projecto tiagoaragao.com é garantia de andamentos a TOP!!

O Holmes Place da Arrábida foi o ginásio onde completamos a nossa preparação e são detalhes como este que nos fazem aguentar mais que os adversários, por isso, mais uma vez obrigado  Hélder Ferreira!

Muitas pessoas haveria ainda para agradecer, mas essas pessoas sabem que não nos esquecemos delas e que elas também ajudaram a que o Transrockies seja uma realidade para o João Marinho e José Silva.

Poderão acompanhar toda a aventura através do tópico que criei para o efeito no Fórum BTT :


Deixem lá os vossos comentários e mensagens de incentivo pois serão certamente lidas com muita atenção da nossa parte.

Saudações Desportivas

João Marinho & José Silva

Até Breve