Passados 10 anos sobre a minha entrada na competição no mundo das Bicicletas Todo o Terreno, faço agora o registo (antes que se apague da memória) de que forma comecei.
Depois de alguns anos de assiduidade plena nas voltas com o grupo BTTâmega aos domingos de manhã, o Hélder Teixeira juntamente com o Zé Rodrigues (Gazela) aliciaram-se a participar numa prova de XC (Cross Country ou agora XCO - Cross Country Olímpico) no já longínquo ano de 2002. Fui renitente na primeira tentativa, custava deixar os BTTâmega um domingo que fosse para ir competir. Mas ao segundo convite decidi alinhar. Como não tinha bicla de Cross Country tive de pedir emprestada a do meu irmão (o meu maior patrocinador à época). A mítica Bianchi que ainda guardo com muito amor e carinho. Nessa altura os meus treinos eram feitos noutra mítica bike (que também guardo com muito amor e carinho), a Mountain Cycle Tremor FR1 com os seus 20kg. Esta bike estava então adaptada a uma utilização quotidiana com um avanço de 110mm e um pneu traseiro semi-slick (já gasto). O amortecedor de mola sempre era apertado quando andava em estrada, quando andava na terra, voltava à posição normal. Era neste ''monstro'' que fazia as viagens entre a terra Natal, Amarante e Porto (onde estudava na universidade) e vise versa. Durante a semana ia fazendo alguns treinos pela cidade (não muito sérios) para manter a forma.
Depois de alguns anos de assiduidade plena nas voltas com o grupo BTTâmega aos domingos de manhã, o Hélder Teixeira juntamente com o Zé Rodrigues (Gazela) aliciaram-se a participar numa prova de XC (Cross Country ou agora XCO - Cross Country Olímpico) no já longínquo ano de 2002. Fui renitente na primeira tentativa, custava deixar os BTTâmega um domingo que fosse para ir competir. Mas ao segundo convite decidi alinhar. Como não tinha bicla de Cross Country tive de pedir emprestada a do meu irmão (o meu maior patrocinador à época). A mítica Bianchi que ainda guardo com muito amor e carinho. Nessa altura os meus treinos eram feitos noutra mítica bike (que também guardo com muito amor e carinho), a Mountain Cycle Tremor FR1 com os seus 20kg. Esta bike estava então adaptada a uma utilização quotidiana com um avanço de 110mm e um pneu traseiro semi-slick (já gasto). O amortecedor de mola sempre era apertado quando andava em estrada, quando andava na terra, voltava à posição normal. Era neste ''monstro'' que fazia as viagens entre a terra Natal, Amarante e Porto (onde estudava na universidade) e vise versa. Durante a semana ia fazendo alguns treinos pela cidade (não muito sérios) para manter a forma.
Posto isto, eu o Hélder e o Zé fomos em direcção à Trofa, mais concretamente a Paradela para a primeira prova na categoria Promoção. Eram ''apenas'' 3 voltas mas mesmo assim levei o meu Camelback com ferramenta e água para o que desse e viesse. Não fazia ideia de como gerir uma corrida, portanto arranquei à morte. Recordo-me que até senti sangue na boa na primeira volta. Cheguei a liderar mas depressa fui ultrapassado. Na derradeira volta, o Hélder passou por mim que nem uma bala e tive de me contentar com o 4º lugar.
O bichinho ficou e não descansei até conseguir subir ao lugar mais alto do pódio. Em Fafe, na Barragem da Queimadela subi pela primeira vez ao pódio, neste caso ao segundo lugar. Recordo-me que liderava a prova mas um furo na ultima volta fez-me perder a posição e tive de correr quase uma volta a pé! O Hélder venceu novamente e o Zé fez segundo, o pódio foi ''noso''. Na altura as organizações eram totalmente diferentes, havia muito improviso à mistura...vejam o pódio feito na hora pelo grande Teixeira da ACM!
A alimentação pré e pós prova era tudo baseado em ''farnel de excursão'' preparado pelas nossas mamas. Não podiam faltar os bolinhos de bacalhau, rissóis, frango de churrasco, batatas fritas, refrigerantes, bolos, etc. Muitas das vezes começávamos a prova completamente empanturrados...mas no final da prova havia sempre espaço para limpar o que sobrasse. Antes das provas enquanto os prós faziam rolos, nós (tentávamos) aumentar aumentar os dotes técnicos. O Hélder já na altura dominava e mostrava como se fazia!
A subida ao lugar mais alto do pódio aconteceu em Esposende, no Monte S. Lourenço. O circuito incluía partes técnicas, um visual incrível para o mar e algumas rectas que permitiam bastante velocidade. Não me recordo bem como geri a prova, apenas que cheguei ao final em primeiro lugar. O Hélder na altura fez terceiro.
O grupo começou a crescer e juntou-se a nós os três o Rafael Moura que ainda hoje continua a ser uma presença assídua e respeitada nas provas dos regionais do Porto e Minho. Parabéns Rafa!
Mais histórias desta ''época de ouro'' em breve!
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