quinta-feira, junho 23, 2011

Transalp 2007 - Alemanha, Austria & Itália

Texto escrito em 2007



TransAlp -  ‘’A dream of a lifetime‘’
Quem nunca ouviu falar no TransAlp? O Transalp é considerado como uma das provas mais duras do mundo da especialidade, percorrendo os Alpes em 8 dias realizando-se quase 700km com um acumulado de cerca de 21000m e que em 2007 celebra o décimo aniversário. Cerca de 1200 atletas vindos de dezenas de nacionalidades participam neste fantástico evento onde lutam contra o tempo, contra o terreno e contra si mesmo, sendo um verdadeiro desafio pessoal. Como outras provas do género é realizada por equipas de dois elementos, que sendo assim uma forma de superar as dificuldades ao longo dos 8 dias de dura competição.


Viagem
Para mim o TransAlp já era um sonho antigo, com mais de cinco anos mas que foi sendo sucessivamente adiado principalmente por questões financeiras e dos estudos. Em Dezembro de 2006 desafiei o Zé a meter mãos à obra e estar (tentar) presente em 2007, pois coincidia com o terminar dos estudos universitários de ambos. Para isso teríamos de arranjar apoios de forma a cobrir as elevadas despesas que uma prova deste género acarreta. A luz verde da Câmara Municipal de Amarante foi a certeza que iríamos estar presentes. 


À boa maneira Portuguesa deixamos quase tudo para a última da hora, como quem diz…para as últimas duas semanas que antecederam a prova. Convidamos o nosso amigo Patrick Afonso, mecânico e dono da loja Biklas em Amarante, para nos dar assistência e nos ajudar nas tarefas diárias. Necessitou de uns dias para pensar mas confessou-nos que adorava ir. Pouco tempo depois estava tão ansioso quanto nós para partir. Era quarta-feira dia 11 e depois de muitas modificações de ultima hora a viagem iniciou-se em Amarante com destino à Alemanha. Optamos por fazer a viagem tipo ‘’non stop’’ para chegar o mais rapidamente possível. 


Até chegarmos a Mittenwald na Alemanha deixamos para traz Espanha, França Suiça e Áustria, era como uma reedição da Eurotrip de 2006 mas desta vez de carro. Eram cerca de 4 da manhã do dia 13 quando finalmente chegamos à cidade Barbara, plantada no sopé das fantásticas montanhas dos Alpes. Estávamos desorientados e queríamos dormir o mais rapidamente possível mas os hotéis estavam todos fechados assim como o Camping e a solução de recurso foi montar a tenda junto à igreja da cidade e assim descansar umas horas.  Quando acordei e saí da tenda, por momentos fiquei em silêncio a observar o que me rodeava… As paisagens faziam lembrar os desenhos animados da Heidi e Marco, a relva os bosques as montanhas com neve as casas de madeira os teleféricos, era um novo mundo.

Chegava a hora de preparar tudo, isto é tirar as toneladas de tralha de dentro da carrinha, montar as bicicletas e organizar tudo e tentar pedalar um bocadinho para desentorpecer as pernas da longa viagem. Depressa nos dirigimos ao secretariado para fazer o ''Check-in'' e logo aí a nossa carrinha fez furor devido à decoração alusiva ao evento. O camping situava-se a cerca de 3km do centro da cidade e era nada mais nada menos que um quartel militar construído na altura da segunda guerra mundial e que ainda activo. Chegava assim de estrear o ‘’vistoso’’ equipamento fornecido pela Cofides, os novos capacetes super refrescantes da Catlike, os versáteis óculos da Catlike e as confortáveis luvas da MSC. O aspecto geral era bastante de grande profissionalismo.


Ao longo desta cidade assim como das restantes havia sempre indicações para tudo..Pasta Party, Camping, Expo Area, Bike Wash, RV Parking etc.. era só seguir as setas para onde quiséssemos ir, organização ao melhor nivel. Nem contabilizamos o tempo que andamos a pedalar, estávamos maravilhados pelo ambiente que se vivia e o tempo ia passando sem nos apercebermos. Quando já estava a anoitecer dirigimo-nos a um enorme pavilhão onde iria decorrer a cerimónia de abertura da prova assim como a Pasta Party (jantar fornecido pela organização normalmente à base de massa). Enquanto jantávamos houve concertos, demonstrações de spinning, espectáculos de humor etc.. era uma autêntica festa. 



Houve também uma cerimónia em que cada criança levava uma bandeira representativa de um país presente no Transalp e foi aí que confirmamos que éramos mesmo a única equipa portuguesa em prova. Passeamos um pouco pela cidade antes de nos dirigirmos ao Camping pois o desgaste da viagem era notório e queiramos descansar bem porque no dia seguinte ia começar a verdadeira festa. De referir que o salão onde dormimos servia para os militares treinarem o tiro ao alvo!!!


1ª ETAPA - Mittenwald - Reith im Albachtal – 84,67km – 2128m
O dia que há anos esperávamos finalmente estava a começar e era altura de carregar baterias no pequeno-almoço que também foi servido numa secção do quartel e que nos surpreendeu pela variedade. Tinha tudo que um BTTista precisava para enfrentar os Alpes. Depois de efectuadas as ultimas verificações nas máquinas encaminhamo-nos para o local da partida onde fomos engolidos pelo mar de bicicletas. 


A organização dividiu as 676 (nosso numero) equipas em blocos de 100. O facto de ser a primeira vez que participamos aliado a um problema na inscrição fez com tivéssemos um número tão baixo (ou tão alto).
Estávamos a cerca de 500metros do arco de partida, ainda tentamos furar alguns metros mas pouco adiantou tal era a quantidade de atletas. A batida da música tornou mais emotivos aqueles instantes que antecederam o tiro de partida. Momentos antes de arrancarmos a ‘’High Way to Hell’’ dos ACDC (vá-se lá saber porquê) dava o pontapé de saída para o mítico Transalp.


Depois de passarmos pelas ruas do centro da cidade onde assistiam milhares de pessoas as hostilidades começaram. Perdi a conta à quantidade de atletas que ultrapassei, sempre com o máximo de cuidado pois uma queda nestas condições seria ''passado a ferro''.
As paisagens eram arrepiantes: enormes escarpas, rios de agua límpida, rodeados de montanhas com neve no cume. Quando chegamos ao primeiro abastecimento fomos recebidos com música reggae, transparecendo uma tranquilidade contraditória. Assustadora é a melhor palavra para descrever a segunda descida foram Kms e Kms aos ''ss'' por uma escarpa gigantesca e não podia haver falhas! 


Quando chegamos a Reith im Alpbachtal já na Áustria em 17º e a menos de 10 minutos do pódio, as nossas expectativas foram ultrapassadas, ''apenas'' ultrapassamos mais de 1100 atletas em cerca de 85km.
Ao dirigirmo-nos ao Camping ficamos estupefactos pela quantidade de caravanas que enchiam o ''RV Parking'', sem dúvida que era a melhor opção para uma prova deste género, uma vez que os pavilhões onde dormimos ao longo dos dias estávamos ''sujeitos'' a muita coisa. Desde ''ruídos'' naturais até uma autêntica sinfonia a ressonar passando por constantes acender e desligar de luzes o que fazia dormir uma tarefa difícil.


2ª Etapa Reith im Albachtal – Mayrhofen 87,33km – 3431m
Era ‘’só’’ o segundo dia, acordamos cedinho para fazer tudo com calma. A partida dava-se no mesmo local da chegada do dia anterior, isto é numa rua relativamente estreita no centro da vila o que fez um espectacular corredor de atletas. A etapa era a mais dura do TransAlp, constituída por ‘’apenas’’ três subidas que perfaziam os 3500metros de desnível. A esta dificuldade juntou-se o calor que a tornou num verdadeiro inferno. Com o primeiro abastecimento apenas ao km 30 obrigou-nos a controlar o consumo de líquidos o que não foi nada benéfico, começamos a desidratar e a sofrer cada vez mais. Quando chegamos à última e mais longa subida o sol tostava, não havia sombras e a inclinação não abrandava, começamos a pagar a factura pela falta de hidratação e foi sempre a doer até ao topo da montanha.  



 As vistas em nosso redor eram arrepiantes, uma cordilheira de montanhas perdia-se no horizonte, com neve bem visível nas montanhas próximas. No final da subida tínhamos feito cerca 63km e o acumulado era de quase 3500m!!!!!! Cortamos a meta em Mayrhofen quase 5h depois de termos partido Reith im Albachtal, na 27ª posição, foi um dia duro para o Team Amarante. Depois de devidamente reabastecidos dirigimo-nos à tenda das massagens e reparávamos que iam chegando atletas que eram embrulhados em prata e ligados a um saco de soro tal era a desidratação.


3ª Etapa Mayrhofen- Brixen 94,10km – 2222m
Acordei com uma forte dor no estômago que me levou a temer o pior. Apenas saí do saco cama 1h antes da partida, estava de rastos, os meus companheiros olhavam para mim com preocupação. Se continuasse com estas dores dificilmente chegaria ao fim da etapa. Estava receoso da minha prestação nesta etapa e parti com muita desconfiança. Às primeiras pedaladas o corpo reagiu normalmente e decidi acelerar cada vez mais para ver como me sentiria, cheguei-me à frente da corrida e continuava a sentir-me bem. Ainda por lá andei uns kms na frente mas depois decidi abrandar (mas pouco) pois a etapa era bastante longa e depois da etapa anterior tinha de gerir bem o esforço. Alcançamos uma enorme barragem na qual a sua albufeira era alimentada por agua proveniente da neve que ia derretendo. Que cenário espectacular!


Na partida reparei que alguns atletas levam luzes montadas no guiador, por momentos pensei que fosse para o caso de chegar de noite mas o que era praticamente impossível dado os limites dos controlos. Os túneis foram a razão das luzes, eram centenas de metros em túneis ainda por cima a subir o que tornava a visão bastante difícil.
Antes de chegar ao ponto mais alto da etapa em Pfitscherjoch (também não sei pronunciar) a mais de 2200m fizemos uns kms num trilho que fazia lembrar as ''nossas'' calçadas romanas e que serviu aos militares da primeira guerra mundial passar da Áustria para a Itália. Os últimos 40km foram feitos em apenas 1h com ligeira tendência a descer em ciclovias. Rolávamos num grande grupo (mais de 40) os ataques iam sucedendo e avizinhava-se uma chegada ao sprint. Por momento imaginei-me numa corrida de estrada. Cortamos a meta em Brixen com 4h e 5min na 29 posição.


O local da Pasta Party foi mesmo no centro da cidade onde estava montado um palco onde assistimos a um concerto enquanto jantávamos. O ambiente era fantástico. As bicicletas estavam espalhadas por todo aquele largo dando um colorido diferente.



4ª Etapa - Brixen - St Vigil 67,48km – 3012m
A cama ou melhor o saco cama cada vez colava mais..tardamos a sair para tomar o pequeno almoço e quando lá chegamos mais uma vez só havia ''restos''. Foi o pior pequeno-almoço da prova mesmo chegando a horas a variedade era muito reduzida. Estávamos cada vez mais massacrados mas nem por isso os arranques eram mais ''softs'' toda a gente disparava nos primeiros kms, era impressionante. Estranhamente (ou não) senti-me bem e ultrapassei a primeira subida de vários kms facilmente. Quando chegamos ao primeiro abastecimento começamos a usar a táctica de parar apenas eu, pois sentia-me melhor e assim o Zé não quebrava o ritmo.


Foi dito no briefing da etapa que iríamos passar por uma das zonas mais bonitas do Transalp e tal aconteceu, pois a visão que tínhamos sobre os Dolomites (cordilheira rochosa pertencente aos Alpes italianos) era arrepiante. Na descida para St Vigil chegamos a atingir velocidades superiores a 90km\h o que demonstra bem a inclinação das descidas. Pouco depois de cortarmos a meta passa uma ambulância e pouco depois chega um helicóptero para evacuar um atleta tal foi a gravidade de um acidente. O Zé pouco depois de ter acabado a etapa já estava deitado...comentário dele..''foi o maior empeno da minha vida''. 



Face a tal situação cedi os meus 15min de massagem a ele, tentando assim recuperar melhor da etapa deste dia. O tempo que precisamos para completar os 67km foi de 4h e 3min o que atesta bem as dificuldades, e terminamos na 40ª posição, o que foi a nossa pior classificação numa etapa. Por milagre encontramos duas camas (mesmo cama com colchão e isso) no local do camping, estavam num local supostamente interdito mas quando as vimos nem pensamos duas vezes, o que permitiu uma melhor recuperaçãp.


5ª Etapa - St Vigil – Arabba 50,91km – 2337m
Nem queríamos acreditar que nos tínhamos de levantar, estava a saber tão bem a cama. Fizemos o habitual ''check in'' no respectivo bloco onde estávamos inseridos (classificados dos 20º aos 80º) e pacientemente esperamos pela partida. O Zé dava sinais de melhoria e começamos o dia muito bem. Os Dolomites continuavam a fazer-nos companhia e a deslumbrar os nossos olhos, dava vontade de parar e contemplar a beleza que nos rodeava. Pelo caminho íamos encontrando os nossos ''amigos'' do costume, uns mais cansados que outros. Notava-se que a frescura já não morava ali, com o passar dos kms o ritmo ia abrandando, denunciando o evidente desgaste de 6 dias de prova. 




Em Arabba onde terminamos a etapa com 2h.59min, completando assim os 51km e terminando na 25ª posição sentíamos já que estávamos a melhorar. Na altura que fomos tomar banho a senhora à entrada avisou-nos que a água quente tinha acabado, pensamos nós, até faz bem aos músculos... Quando me coloquei debaixo do chuveiro a água era gelada, mas gelada de tal maneira que fazia doer a cabeça.
Até sermos servidos na Pasta Party tivemos que esperar mais de meia hora na fila, o ''sistema'' era muito lento e desesperante, pois a malta queria jantar. A juntar a isto tivemos de descobrir um novo local para pernoitar pois o sítio que a organização forneceu não chegava para toda a gente e acabamos por dormir na entrada para umas escadas rolantes que davam acesso a um teleférico. Em Arabba foram as piores condições que encontramos durante o Transalp definitivamente.


6ª Etapa Arraba – Predazzo 76,13km – 2702m

Os atletas iam se agrupando com uma serenidade diferente do que era normal, estávamos na penúltima etapa. Foi dado o tiro de partida e as hostilidades começaram. Subir pelo menos 10km no início é da praxe, desta vez no final da subida existia uma secção de 300metros impossível de se fazer montado. Estamos a quase 2300m de altitude, o ponto mais elevado do Transalp e muito próximos da neve. Na descida passamos por mais uma grande barragem mas desta vez contornamos a sua albufeira, mais uma daquelas visões para nunca mais esquecer. Sucedeu-se uma descida em estrada com transito normal, imagino o que os automobilistas pensavam dos ciclistas a descer..DOIIIIIDOOOSSSSS!!!
Finalmente saímos da estrada e entrávamos num daqueles singletracks pelo meio do bosque que dá vontade de fazer umas vintes vezes seguidas, mas o que é bom acaba depressa e pouco depois atravessamos uma espécie de calçada romana onde perdi um bidon devido à forte trepidação, foi quase uma massagem Tailandesa durante umas centenas de metros. Depois disto entramos numa ciclovia durante vários Kms, praticamente planos. Inicialmente seguíamos só nos dois, depois juntou-se mais uma equipa e depois já era um pelotão bem apreciável a rolar a velocidades da ordem dos 40 a 50 km\h em pouco mais de dois metros de largura. Passamos por um atleta que tinha caído momentos antes, estava inconsciente no chão, uma imagem assustadora. A última subida tornou-se um verdadeiro sofrimento para o meu companheiro, sentia-se esgotado. 



Terminada a subida até à meta foi sempre a descer vertiginosamente, não podia haver falhas. No fim da descida o Zé comentou comigo que teve de abrandar pois a velocidade era tal que começou a ver mal. Cortamos a meta em Predazzo 4h e 4min na 23ª posição recuperando assim mais alguns lugares. Na Pasta Party a organização imperava, depressa fomos servidos e comemos talvez o melhor jantar da prova, nem faltaram gelados. Só ao fim do sexto dia é que ficamos para assistir à passagem das fotos e vídeo do dia. Depressa ficamos com pena de não termos assistido nos dias anteriores porque eram momentos de muita animação.


7ª etapa Predazzo - Folgaria  102,55 – 2967m
A penúltima etapa era a mais longa do Transalp, 102 km com muita estrada, mais de 80% o que suscitou o desagrado dos participantes. Pessoalmente falei com Uli Stanciu o organizador da prova e perguntei se não haveria outro traçado possível. A resposta que me deu foi que era a decima edição do Transalp e o traçado era o mais aproximado ao de 1998. A festa estava a acabar e decidi levar a máquina fotográfica comigo para registar os últimos momentos deste Transalp. 

O Zé dava sinais de estar a sentir-se bem e quando começamos a atacar a ultima subida que fazia lembrar a Sra da Graça aos ''ss'' montanha a cima. Foi o tudo por tudo nesta etapa, mesmo a descer e por trilhos bastantes sinuosos e que faziam lembrar os Caminhos de Santiago não abrandávamos. Desta vez fiz companhia ao Zé na sesta enquanto o nosso incansável Patrick não facilita e coloca as máquinas sempre impecáveis sendo ele uma parte fundamental para o sucesso que foi o nosso Transalp!!! Folgaria tinha o slogan de ''Montagne con Amore'' e de facto à nossa volta as montanhas eram apaixonantes. O centro da cidade era também muito bonito bem cuidado, a convidar a um passeio prolongado, mas as pernas não colaboravam.

8ª Etapa Folgaria - Riva del Garda
A nossa primeira preocupação foi colocar as bicicletas na linha da partida primeiro que toda a gente para assim nos safarmos da habitual confusão inicial pois sabíamos que esta etapa seria a rainha dos singletracks e os trilhos iriam ficar congestionados. Era a ultima vez que íamos ouvir a High to Well, a nostalgia já começava a tomar conta dos ateltas. Pedalamos forte e chegamos aos primeiros singles bem posicionados, esta primeira secção abriu logo o apetite, foi pura adrenalina montanha a baixo...Passávamos como flechas em trilhos que fazia lembrar pistas de DH. 

A segunda e secção de singles era bem mais longa, as mãos já doíam de tanto travar, cheguei a soltar as manetes em plena descida para aliviar a dor (da maneira que ainda andava mais) Descansamos um pouco quando chegamos a uma curta parte em asfalto onde estava o primeiro abastecimento, já rolávamos dentro dos 15 primeiros. Pouco depois surgia a ultima subida e uma das piores do TransAlp, foram 13km sempre com inclinação elevada onde o sol batia directamente em nós. Ficamos os dois com os bidons vazios muito antes de chegar ao segundo abastecimento colocado no topo da subida.



A ultima descida também grande parte em single track mas desta vez alternava com estradão em gravilha e com muita pedra. Ironia das ironias o Zé furou com um pau a cerca de 4km da meta.
Chegamos a Riva del Garda 3h 33min depois de termos partido de Folgaria na 15ª posição, estávamos radiantes. Momentos inesquecíveis chegar ao arco de meta, ver toda aquela gente a aplaudir..sem palavras..Que ambiente. Demos um grande abraço os três e fomos apreciar o ‘’magico’’ Lago di Garda!!!



Agradecimentos
Não podemos deixar de referir os apoios que tornaram possível esta aventura, a começar pela Câmara Municipal de Amarante na pessoa do Dr. Hélder; Sr Jorge da Biciporto; Luís da GaiaBike; Agostinho e a Céu da Maxxis, Catlike e MSC; a Cofides com os equipamentos; Cordeiro da AllForBikes que nos apoiou com os essenciais suplementos da Nutribike e cabos da Transfil, o nosso amigo Nuno Amaral da BTT-TV; toda a malta que deixou mensagens de incentivo e vibrou com os nossos resultados no ForumBTT;; ao nosso mecânico o Patrick Afonso; a duas pessoas em particular o Francelino e o Afonso; à Bike Magazine por publicar esta reportagem; e a todas as outras pessoas que nos ajudaram a tornar este sonho realidade.


 

1 comentário :

João Marinho
Mountain biker, trail runner & adventure sports addict