segunda-feira, fevereiro 18, 2013

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domingo, fevereiro 17, 2013

Enduro Marão, o regresso!

O tempo que se fez sentir durante a semana assustou-me. Muita chuva, frio e neve inclusive a uma cota pouco habitual. Convencido pela insistência do grupo desempenhei o papel de guia Marão abaixo em direcção ao Douro. 



O ponto de encontro marcado para as 06.30h fez madrugar toda a gente. A maioria do grupo que veio do Porto levantou-se às cinco da matina! O transporte para o topo da montanha foi de carrinha, porque subir 30km em bicicletas com 160mm de curso estava fora dos nossos planos. Bruno Marinho foi o motorista de serviço e conduziu a carrinha do Monteiro até bem perto das Antenas do Marão. Por volta das 07.15h estávamos a começar a pedalar. O dia estava a nascer e o sempre incrível cenário da Serra do Marão surpreendeu quem não conhecia e a mim continua e continuará a seduzir-me. Encontramos muita neve embelezando ainda mais o visual. Surpreendemente não estava frio nem se fazia sentir vento.



O aquecimento foi feito subindo os últimos 3kms até ás Antenas do Marão onde houve a habitual fotografia da praxe. Depois era tempo de começar a descer as agrestes escarpas da Serra. A neve provocou as primeiras quedas e foi também motivo de brincadeira. Houve quem dominasse a técnica de fluir por cima da neve e houve quem dominasse a técnica ''over the bar''. 

O piso duro de pedra solta e afiada exigia força nos braços, pneus reforçados e caneleiras. Se uma daquelas pedras saltasse para a canela ia fazer estragos! A primeira descida teve cerca de 2km provocando alguns comentários sobre a dureza do traçado. Eu pensei com os meus botões, ainda temos tanto calhau pela frente que é melhor estar calado senão alguém iria ''soltar os cães''.

 

Veio a (longa) subida para o Parque Eólico de Seixinhos que se fez com muita calma em amena cavaqueira entre os elementos do grupo. Houve quem fosse a pedalar e houve quem fosse...a não pedalar por assim dizer. 
Chegando ao topo da subida o estômago foi reconfortado contemplando o alto Douro Vinhateiro - Património da Humanidade. Daí até ao Rio Douro era 95% a descer. Comentei que ultima vez que ali tinha passado foi de helicóptero na DBR e não sabia como estava o caminho. Bom, alguém andou a semear calhaus e se antes já era exigente para a bicicleta e para o esqueleto, o que dizer agora...além de calhaus, agora tem grandes regos provocados pelas chuvas...está um must...para mim! 



Passamos o ''campo de minas ilesos'', isto é sem furos nem quedas. Atravessamos o parque eolico de Teixeiró em direcção à primeira aldeia - Passos. O terreno altera-se, começamos a cruzar floresta e aparecem os primeiros singles. 

Depois entramos nos vinhedos entre muros que fazem as delicias de toda a gente. Em Vila Marim paramos e (mais uma vez) reconfortamos o estômago. Pensam vocês que a descer não se gasta calorias? haviam de ter visto as sandochas do Xico! 

Estamos a descer directo e recto praticamente. Perdemos altitude rapidamente. Passamos dos 1250m para os 400m em 4km apenas.






Se há alguém que tem historias para contar é o Micha, desde quedas, perda de parafusos dos cleats, suspensões que não respondiam...aconteceu de tudo um pouco, mas chegou inteiro ás margem do rio. 
O trilho termina um pouco antes da Régua, por isso fizemos 3km em estrada nacional até chegarmos à cidade. Nem por ser sábado de manhã os condutores ''nos deixam pedalar na estrada''. É verdade, a estrada pareceu que só os carros podiam circular. Constantemente ouvimos buzinadelas, mas todas foram encaradas com ''tranquilidade''. 

Almoçamos no restaurante do costume com vista privilegiada para...as bicicletas porque estavam ali uns milhares lados de euros.



Esperamos um pouco pelo Bruno que nos veio buscar para nos levar novamente a Amarante. A ideia de fazer uma descida na Aboboreira começou a ganhar forma. Depressa convenci o Monteiro e o Bruno a deixar o grupo na Sra. da Serra e fazer uma descida em direcção à cidade. Uma descida mais curta e mais ''macia'' que foi apreciada por todos. Os ultimos trilhos pos o pessoal a espumar da boca com relevés, drops, e singles alucinantes.
No final comemos e bebemos de acordo com esta vertente...eu não contrariei, bem pelo contrário! 

Obrigado ao Monteiro e ao Bruno porque sem eles isto teria sido bem complicado. Novamente obrigado ao Bruno por me ter concedido a anoréctica e plástica Santa dele. Que estrondo de bicicleta e nem parecia que estava em cima de um sofá com 160mm de curso e pneus 2.5


Fiz novos amigos e reforcei a minha paixão por esta vertente do BTT que cada vez mais ganha o seu espaço na comunidade. Foi um prazer apresentar-vos estes trilhos! Voltem sempre!