Com 3 dias de 'aquecimento', começamos o principal objectivo do estagio, fazer o Tour du Mont Blanc. Iríamos fazer em 4 dias o que os primeiros atletas fazem em menos de 24 a correr!
A nossa jornada começou em Les Houches e iria terminar no refugio junto ao Col du Bonhome.
As fortes inclinações começaram logo a fazerem parte do menu, nada que já não estivéssemos habituados dos dias anteriores! Eu pensava, como é que vou aguentar esta malha toda?!, bom, nada de sofrer por antecipação e para a frente é que é o caminho!
Os trilhos verdejantes e floridos contrastavam com os glaciares poucas centenas de metros acima.
Sempre que podia forçava o ritmo para ver como o corpo reagia. Assim foi na subida/descida para o Col du Tricot. Claro que alguns elementos do grupo pensaram que eu ia estourar, eu inclusive! Mas estava ali para aproveitar as pendentes e queria ver até onde o meu corpo ia aguentar
Quando se anda em grupo, temos que nos ajustar aos andamentos de cada elemento e fazer mais paragens consoante as necessidades. Este primeiro dia deu para perceber que estávamos a parar demasiado, que tínhamos de ser mais expeditos nos dias seguintes. Mesmo com as paragens chegamos dentro do horário previsto pelo Carlos ao refugio.
Almoçamos em Les Contamines e nem de propósito, era dia de feira na rua principal. Almoçar há porta do supermercado pensei que era coisa exclusiva das minhas aventuras, mas pelo visto não. Cada um comprou o que quis e sentou-se na escada da entrada. Supostamente não era este o local, iríamos apenas comprar cá as coisas e iríamos parar numas cascatas mais á frente, mas a fome não deixou.
Começamos a subir para o Col du Bonhome onde tivemos o prazer de ouvir o Carlos falar do seu histórico como corredor. Aos 13anos já dava cartas em Portugal e em Espanha e relegava muitos atletas mais velhos que ele. Apesar de ter resultados e potencial, a vida não lhe deu possibilidades de seguir a carreira de atleta, isso apenas aconteceu aos 33 anos.
Cheguei ao refugio de La Croix estourado, andei no picanço o dia todo com a Ester, fosse a subir ou a descer e queria muito descansar, admito.
O refugio perdido no meio da montanha tem quartos com vários beliches, é necessário marcação previa porque há quantidade de pessoas que fazem o TMB esgotam com facilidade. As vistas e o silencio que se tinha do refugio transmitiam uma paz e um sossego que nos absorvia por completo. De tal forma que eu adormeci deitado na relva enquanto sentia 'aquela' dadiva.
O jantar também aqui foi servido. Uma espécie de batatas guisadas com carne, nada de muito elaborado, mas delicioso. Até quem era vegetariano comeu!
Passava pouco das 20h quando o pessoal começou a deitar-se. A ideia era acordar cedo, tudo bem, mas deitar-se ás 20h?! Naaaa...
Fomos jogar sueca, isso mesmo, jogar cartas. Já não me lembrava da ultima vez que tinha jogado, mas foi bem divertido bater umas cartas novamente e ao mesmo tempo 'hidratar'.
A nossa jornada começou em Les Houches e iria terminar no refugio junto ao Col du Bonhome.
As fortes inclinações começaram logo a fazerem parte do menu, nada que já não estivéssemos habituados dos dias anteriores! Eu pensava, como é que vou aguentar esta malha toda?!, bom, nada de sofrer por antecipação e para a frente é que é o caminho!
Os trilhos verdejantes e floridos contrastavam com os glaciares poucas centenas de metros acima.
Sempre que podia forçava o ritmo para ver como o corpo reagia. Assim foi na subida/descida para o Col du Tricot. Claro que alguns elementos do grupo pensaram que eu ia estourar, eu inclusive! Mas estava ali para aproveitar as pendentes e queria ver até onde o meu corpo ia aguentar
Quando se anda em grupo, temos que nos ajustar aos andamentos de cada elemento e fazer mais paragens consoante as necessidades. Este primeiro dia deu para perceber que estávamos a parar demasiado, que tínhamos de ser mais expeditos nos dias seguintes. Mesmo com as paragens chegamos dentro do horário previsto pelo Carlos ao refugio.
Almoçamos em Les Contamines e nem de propósito, era dia de feira na rua principal. Almoçar há porta do supermercado pensei que era coisa exclusiva das minhas aventuras, mas pelo visto não. Cada um comprou o que quis e sentou-se na escada da entrada. Supostamente não era este o local, iríamos apenas comprar cá as coisas e iríamos parar numas cascatas mais á frente, mas a fome não deixou.
Começamos a subir para o Col du Bonhome onde tivemos o prazer de ouvir o Carlos falar do seu histórico como corredor. Aos 13anos já dava cartas em Portugal e em Espanha e relegava muitos atletas mais velhos que ele. Apesar de ter resultados e potencial, a vida não lhe deu possibilidades de seguir a carreira de atleta, isso apenas aconteceu aos 33 anos.
Cheguei ao refugio de La Croix estourado, andei no picanço o dia todo com a Ester, fosse a subir ou a descer e queria muito descansar, admito.
O refugio perdido no meio da montanha tem quartos com vários beliches, é necessário marcação previa porque há quantidade de pessoas que fazem o TMB esgotam com facilidade. As vistas e o silencio que se tinha do refugio transmitiam uma paz e um sossego que nos absorvia por completo. De tal forma que eu adormeci deitado na relva enquanto sentia 'aquela' dadiva.
O jantar também aqui foi servido. Uma espécie de batatas guisadas com carne, nada de muito elaborado, mas delicioso. Até quem era vegetariano comeu!
Passava pouco das 20h quando o pessoal começou a deitar-se. A ideia era acordar cedo, tudo bem, mas deitar-se ás 20h?! Naaaa...
Fomos jogar sueca, isso mesmo, jogar cartas. Já não me lembrava da ultima vez que tinha jogado, mas foi bem divertido bater umas cartas novamente e ao mesmo tempo 'hidratar'.
Mais fotos na minha página de atleta no Face Book: www.facebook.com/marinhojoao
Dados do dia :
Kms: 34.53Km
Acumulado subida: 2 777m
Acumulado descida: 1 386m
Horas: 8.33h
Dados do dia :
Kms: 34.53Km
Acumulado subida: 2 777m
Acumulado descida: 1 386m
Horas: 8.33h
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João Marinho
Mountain biker, trail runner & adventure sports addict